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Redescobri-me a mim mesma em 2024

Jan 5, 2025 | Confissões Seguidores

Tempo de leitura: 6 minutos

 

 

Antes de começar este testemunho, preciso confessar algo: pensei muito antes de o escrever. Como já tinha dito ao Leo pelo Instagram, hesitei bastante.

Falar abertamente sobre a minha intimidade, sobre tudo o que vivi e aprendi ao longo desta jornada, não foi uma decisão fácil.

Durante muito tempo tive medo do julgamento, daquilo que os outros poderiam pensar.

Mas, depois de tudo o que passei, percebi que esse medo era o que sempre me impediu de ser eu mesma. Foi precisamente por isso que decidi contar a minha história.

Acredito que há muitas mulheres que se sentem como eu me sentia: presas, insatisfeitas, com receio de explorar os próprios desejos.

Se este testemunho puder inspirar alguém a libertar-se, a deixar de lado os tabus e a redescobrir-se, então sei que valeu a pena partilhá-lo.

Porque, no final das contas, prazer não é algo de que nos devamos envergonhar, mas sim uma parte essencial de quem somos.

Se estás a ler isto, espero que encontres aqui algo que te faça sentir mais livre – mais tu mesma.

Este é o meu percurso, e se ele te inspirar a começares o teu, então já foi um passo importante.

 

 

Um pouco da minha história desde 2008

Durante muitos anos, vivi presa num casamento que parecia ser mais uma obrigação do que uma escolha.

As noites de sexo eram sempre iguais: rápidas, previsíveis, sem emoção.

No início, achava que era normal, que era assim para toda a gente. Mas, com o tempo, comecei a sentir-me vazia, insatisfeita, e o prazer desapareceu.

Quando me apercebi de que estava a anular-me, soube que precisava de mudar.

Foi então que decidi divorciar-me em 2022 – um passo difícil, mas essencial.

Nos primeiros meses, senti-me perdida. Sozinha, comecei a questionar-me: Quem sou eu agora? Como vou redescobrir o prazer e reconectar-me comigo mesma?

Foi aí que algo dentro de mim despertou.

Eu queria voltar a sentir, queria voltar a ser eu, desejada, mas, acima de tudo, queria voltar a desejar-me.

Comecei com pequenas mudanças, embora tenha demorado quase ano e meio a fazê-lo.

Fui a uma loja de lingerie em finais de 2023 e, pela primeira vez, comprei peças ousadas, daquelas que nunca me atrevi a usar antes.

Só de experimentar aquelas rendas, transparências e cortes sensuais, senti-me diferente.

Era como se, de repente, tivesse recuperado o controlo sobre o meu corpo.

Este ano, durante uma fase em que me sentia mais confiante e disposta a explorar o meu lado sensual, descobri a Pimenta Doce.

Foi quase por acaso, mas acabou por ser uma daquelas descobertas que marcam uma viragem na vida.

Visitei a loja em Celorico de Basto e, pela primeira vez, comprei peças realmente ousadas, daquelas que nunca me atrevi a usar antes.

Lingeries com rendas delicadas, transparências provocantes e cortes sensuais que, só de experimentar, me fizeram sentir outra mulher.

Foi como se, naquele momento, tivesse recuperado o controlo sobre o meu corpo e a forma como quero que ele seja visto – por mim e pelos outros.

Desde então, a Pimenta Doce tornou-se a minha loja de eleição.

Sempre que sinto vontade de renovar o meu guarda-roupa íntimo ou experimentar algo novo, sei que vou encontrar lá exatamente o que procuro.

Hoje, sou cliente habitual e recomendo a loja a qualquer mulher que, como eu, queira redescobrir o seu prazer e a sua sensualidade sem receios.

Afinal, merecemos sentir-nos bem na nossa pele – todos os dias.

 

 

Uma nova aventura – Brinquedos Sexuais

Depois, surgiu a curiosidade pelos brinquedos sexuais. Era algo que já há muito tempo despertava o meu interesse, mas que, enquanto era casada, nunca tive coragem de experimentar.

O meu ex-companheiro era bastante crítico em relação a isso, dizia que era algo desnecessário e até ridículo.

Hoje, olhando para trás, percebo o quão absurda era essa ideia.

Acreditar que uma mulher não pode explorar o seu prazer de forma autónoma é, sinceramente, uma tremenda estupidez.

Mais uma vez, foi através da Pimenta Doce que dei esse passo.

Comprei o meu primeiro vibrador lá, e lembro-me perfeitamente da sensação da primeira vez que o usei: foi como se estivesse a redescobrir cada centímetro do meu corpo, a sentir coisas que nunca tinha sentido antes.

Percebi que podia ter prazer sozinha, sem depender de ninguém, e essa descoberta foi incrivelmente libertadora.

Hoje, sei que não há nada de errado em querer explorar o meu próprio corpo e, mais importante ainda, sei que o prazer é meu direito.

Por isso, continuo a experimentar, a conhecer-me cada vez mais – sem culpa, sem medo e sem qualquer tipo de preconceito.

A pouco e pouco, comecei a deixar de lado o julgamento – não só o que temia que os outros fizessem, mas, sobretudo, o meu próprio.

Comecei a interessar-me por novas formas de prazer, li sobre técnicas, novas posições e estímulos que nunca tinha experimentado.

A cada nova descoberta, sentia-me mais segura, mais confiante, mais dona de mim mesma.

 

 

Hoje tenho um flirt e é tão bom

E, então, quando menos esperava, surgiu um colega do trabalho o ano passado.

No início, a atração era subtil, quase impercetível. Pequenas trocas de olhares, conversas mais longas do que o habitual… até que, um dia, aconteceu.

Foi no parque de estacionamento, depois de uma festa de aniversário da empresa.

Estávamos sozinhos e, antes que percebesse, estávamos a beijar-nos com uma intensidade que nunca tinha sentido antes, dentro do meu carro.

Fiquei tão molhada, tão excitada… parece que ainda sinto tudo o que vivi naquele dia.

Desde então, mantemos esta relação em segredo.

O proibido dá um toque especial, aumenta a excitação e faz-me sentir viva como nunca. Com ele, descobri que gosto de coisas que antes me pareciam impensáveis.

O sexo anal, por exemplo, era algo que me causava receio, vergonha de tentar, mas com ele tudo fluiu de forma tão natural que me permiti experimentar – e adorei.

Hoje, aos 43 anos, posso dizer com toda a certeza que aprendi a desfrutar verdadeiramente do sexo.

Não apenas do ato em si, mas da liberdade de testar novas posições, de explorar o meu corpo junto com o dele, de dizer abertamente o que quero sem qualquer receio.

Durante anos, carreguei a insegurança sobre o que os homens poderiam pensar de mim, especialmente por ser mãe e já não ter aquele corpo de quando era mais nova. Mas agora? Agora sei que isso não importa.

O meu prazer não está condicionado ao que os outros esperam de mim, nem ao julgamento de ninguém.

Promover certas posições na cama, querer experimentar coisas novas ou expressar os meus desejos sem filtros não faz de mim uma puta – faz de mim uma mulher livre.

Uma mulher que deixou de lado os tabus, as amarras e o medo de ser julgada.

Durante muito tempo, a sociedade quis fazer-nos acreditar que uma mulher que sabe o que quer na cama e que toma a iniciativa deve ser vista de forma negativa.

Mas hoje eu sei que isso não passa de um controlo disfarçado de moralismo.

Já não sou a mulher que se escondia por detrás de inseguranças, que ficava calada com medo de parecer ousada demais.

Aos 43 anos, descobri que o prazer está nas nossas mãos e que não temos de esperar que ele nos encontre – somos nós que devemos ir atrás dele, de todas as formas possíveis.

E, sinceramente? Nunca me senti tão completa, tão livre e tão dona de mim mesma. O prazer é meu, e isso ninguém me pode tirar.

Afinal, não importa a idade, o corpo ou o que os outros pensam – importa é como nos sentimos com nós próprias. Hoje, eu sinto-me incrível. E isso não tem preço.

 

 

Solta-te e vive a tua essência

Quero terminar este testemunho com um convite e, acima de tudo, um agradecimento. Se há algo que aprendi ao longo desta jornada foi que partilhar as nossas experiências é libertador.

Falar abertamente sobre prazer, desejo e redescoberta pode ser difícil no início, mas é um passo essencial para nos sentirmos mais livres e confiantes.

Por isso, se estás a ler isto e também tens uma história para contar, encorajo-te a fazê-lo.

Não importa se estás a dar os primeiros passos ou se já te sentes no controlo total do teu prazer – a tua voz pode inspirar outras mulheres, assim como eu fui inspirada.

Quero ainda deixar um agradecimento especial ao Leo, pela conversa privada que tivemos e pelo incentivo que me deu para partilhar a minha história.

Se não fosse aquela conversa, provavelmente ainda estaria a hesitar.

Obrigada, Leo, por me fazeres perceber que o meu testemunho poderia ser importante, não só para mim, mas para muitas outras mulheres que ainda têm receio de se libertar.

Se este texto te inspirou ou se te sentiste identificada, partilha também a tua experiência. Juntas, podemos quebrar tabus, vencer preconceitos e viver plenamente – como merecemos.

O prazer é nosso, e isso ninguém nos pode tirar.

 

 

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