MEGA PROMOÇÃO: compras superiores a 100€, oferta de brinquedo sensual

NOVA COLEÇÃO: Utopia Collection uma coleção que te vais deixar ainda mais sensual

O Cinto e o Sussurro

Mai 7, 2025 | Fogo&pele

Tempo de leitura: 2 minutos

Ela entrou sem pedir licença — como quem já sabia que, ali, era dela o chão e o tempo. 

Ele não falou. Observou. 

O silêncio foi a primeira ordem. 

As mãos dela tocaram o couro da cinta com a reverência de quem entende o peso do gesto. 

Ele, imóvel, esperava o comando. E mesmo de pé, era dela que vinham os fios invisíveis. 

“Hoje, quem se entrega és tu”, disse com voz baixa, arranhada de intenção. 

E ele obedeceu — não por submissão, mas porque ali, o poder era desejo disfarçado de entrega. 

Ela era a chama. Ele, o pavio molhado. 

Mas em cada toque, cada respiração presa, cada gemido contido, 

ficava claro: não havia algemas suficientes para prender o que ardiam juntos. 

A fivela tilintou no escuro — som de promessa. 

Ele estava de joelhos agora, não por submissão, 

mas porque só ajoelha quem reconhece um altar. 

E ela, nua por dentro, vestida apenas de controle, 

andava em volta dele como uma tempestade em silêncio. 

Com um leve puxar no cabelo, ergueu-lhe o queixo: 

“Olha para mim. Quero ver nos teus olhos o que não ousas dizer.” 

E ele olhou — com fome, com medo, com entrega. 

O primeiro golpe do cinto não foi dor, foi aviso. 

Cada estalo a seguir, um poema. 

Cada arfar preso na garganta, uma linha não dita. 

Ele queria tocá-la, suplicar, implorar por liberdade. 

Mas ali, a única liberdade era obedecer. 

E ela sabia como guiá-lo entre o limite e o abismo. 

Entre o “não aguento mais” e o “só mais uma vez”. 

Os corpos deles suavam confissões. 

Os lençóis já não sabiam separar quem era quem. 

Mordidas onde a pele ainda lembrava o nome um do outro. 

Unhas enterradas como raízes numa terra fértil de desejo antigo. 

Quando finalmente ela se deitou sobre ele, 

foi como apagar o fogo com gasolina. 

Os gemidos não foram pedidos, foram explosões. 

Não se ouviram palavras — só a respiração em colapso. 

Apagaram o fogo, sim. 

Mas não o desejo. 

Esse só mudou de forma… 

…e ficou a arder no escuro até que um deles acendesse de novo. 

Partilhe nas redes sociais

Talvez também queiras ler

Quatro Corpos

Quatro Corpos

Tempo de leitura: 2 minutosNuma noite sem limites, descobrem que o amor também pode ser liberdade e que há prazer em abrir espaço para o novo.

Primeiro Encontro

Primeiro Encontro

Tempo de leitura: 7 minutosSofia e Rui vivem uma paixão intensa, cheia de desejo e incertezas, deixando o jogo entre eles em aberto.

Descoberta de um desejo

Descoberta de um desejo

Tempo de leitura: 2 minutos2 amigas de longa data que aparentemente teriam gostos diferentes, numa noite em que o álcool falou por elas, o desejo e a descoberta surgiu.