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Obediente como gosto – 15 de fevereiro

Fev 28, 2025 | Pimenta na Mente

Tempo de leitura: 17 minutos

A mensagem da Sara chegou no Instagram na noite de 13 de fevereiro.

“Acho que desisti dele.”

Fiquei a olhar para o ecrã por uns segundos antes de responder. Sabia exatamente a quem ela se referia. O amigo colorido.

Aquele com quem se envolvia de vez em quando, mas que nunca dava sinais de querer algo mais.

Desta vez, ele tinha deixado claro que não queria estar com ela no Dia dos Namorados.

“Ele disse que não faz sentido comemorar, que não somos namorados nem nada.”

Li a mensagem e percebi que, mesmo que ela tentasse disfarçar, havia um toque de frustração ali.

Aquele tipo de desilusão que não se confessa em voz alta, mas que se sente no peso das palavras.

Respondi apenas com um “Entendi.” Queria ver até onde ela ia com aquilo.

“Acho que vou desistir um pouco dele.”

Sorri ao ler aquilo. Aquela frase não era apenas um desabafo. Era uma porta que se abria. Uma oportunidade. E eu já sabia onde aquilo ia dar.

“Se o convite ainda estiver de pé… Sempre nos encontramos na tua casa?”

A pergunta veio rápida, sem rodeios. E a resposta já estava na ponta dos dedos.

“Sábado, 18h00. Casa de Braga. E traz o brinquedo que me falaste.”

A resposta dela demorou um pouco mais. Talvez para não parecer demasiado apressada, talvez para se deixar saborear a provocação. Quando chegou, foi simples.

Um emoji de diabinho. E depois, a confirmação:

“Vou levar. Espero que saibas como usá-lo.”

Olhei para o ecrã do telemóvel e recostei-me no sofá. O jogo estava prestes a começar.

Desta vez, não havia mais desculpas ou desilusões. A Sara (usarei este nome fictício, pois o nome real é demasiado claro e já sei que o vão procurar nos seguidores) sabia exatamente o que queria.

E eu também.

Sábado, 18h00 horas e com muitas ordens

Não me vou alongar muito nesta história. Vou direto ao assunto.

A Sara já tinha estado em minha casa antes, por isso, quando combinámos encontrar-nos no sábado, dia 15 de fevereiro, às 18h00, não houve hesitações.

Ela sabia onde vir. Eu sabia o que esperar.

Desta vez, além do desejo evidente, havia um detalhe extra: o brinquedo que ela prometeu trazer.

Algo que já me tinha mencionado nas nossas conversas e que despertou a minha curiosidade.

Um dildo em formato de mão para realizar fisting (Fisting, fist-fucking ou handballing é uma prática sexual que envolve a inserção da mão ou antebraço na vagina ou no ânus.[1] O fisting pode ser realizado sem um parceiro, mas geralmente é uma atividade feita entre duas pessoas).

O plano estava definido. Eu trataria do jantar e do vinho. Ela trataria do resto (lingerie, trazer mais acessórios e ser submissa).

Gosto de brincar com a antecipação. Fazer quem me visita esperar à porta de minhca casa, vendada, antes de entrar.

Aquele momento de incerteza, em que os sentidos se aguçam e a imaginação toma conta da mente, dá início ao jogo muito antes do primeiro toque.

Com a Sara, não seria diferente.

Já tínhamos falado sobre isso antes, e ela aceitou sem hesitar.

Talvez porque já confiava em mim. Talvez porque gostava tanto do jogo quanto eu.

A Sara tem 24 anos. Cabelo claro, liso, caído até aos ombros. Pele macia, olhos expressivos e um olhar que oscila entre a inocência fingida e a provocação descarada.

O tipo de mulher que sabe o efeito que causa, mas que gosta de ser desafiada.

Ela, no sábado, vestia uma espécie de gabardine bege, presa com um cinto fino na cintura.

Por baixo, nada além de uma lingerie da Pimenta Doce (esta que vez abaixo).

Flame Black Body

Um detalhe que ela própria fez questão de mencionar na última mensagem que trocámos.

“Espero que gostes do que escolhi. Mas só vais ver quando me deixares entrar.”

Sorri ao lembrar disso enquanto me preparava para a mandar subir, pois eu já estava em casa.

A Sara não era de rodeios. E eu também não.

Ela ouviu a porta a abrir e virou-se ligeiramente, mantendo-se onde estava.

Na porta. De costas para mim e já vendada (a venda estava pendurada no puxador e ela já sabia o que fazer). Aguardar era parte do jogo.

O melhor de tudo? A entrada do meu apartamento é discreta. O prédio tem um acesso mais reservado, sem movimento de vizinhos curiosos.

Ninguém vê quem entra ou sai. E eu gosto disso.

Abri a porta devagar, aproximei-me por trás, a poucos centímetros dela, e senti a sua respiração alterar-se.

Boa menina. — murmurei, enquanto apertava um pouco mais a venda de tecido sobre os seus olhos.

Ela soltou um suspiro baixo, mas não se mexeu. Sabia que era só o início.

Agora sim, o jogo podia começar.

Aproximei-me dela devagar, sem pressa, prolongando cada segundo daquele momento. O perfume doce e envolvente que emanava da sua pele misturava-se com o ar frio da noite, criando um contraste viciante.

Inclinei-me ligeiramente, deixando os meus lábios a meros milímetros do seu ouvido, tão perto que conseguia sentir o arrepio subtil que percorreu o seu corpo. Sussurrei, numa voz baixa e carregada de intenção:

— Trouxeste tudo o que te pedi?

Ela inspirou fundo antes de responder, a respiração entrecortada pela expectativa.

— Sim…

O tom dela era suave, quase um sussurro, mas carregado de algo mais.

Algo que ia além da simples confirmação. Ansiedade. Desejo. Entrega.

Sorri, satisfeito. A Sara sabia que não havia espaço para falhas no jogo que estávamos prestes a jogar.

Afastei ligeiramente a venda apenas o suficiente para lhe ver o perfil. A pele do seu pescoço estava quente, vulnerável, como se já esperasse pelo que vinha a seguir.

Deixei que o silêncio se prolongasse por mais um momento antes de inclinar a cabeça e encostar os lábios à curva suave do seu pescoço, sentindo o leve estremecer do seu corpo quando o fiz.

Não fui apressado. Fui lento. Calculado. Um beijo. Depois outro.

Os meus lábios deslizaram pela sua pele, quentes, firmes, mas sem pressa. Sabia exatamente o que estava a fazer.

A ponta da minha língua traçou um caminho discreto até à base do seu pescoço antes de eu voltar a pressionar os lábios ali, sentindo o calor que começava a emanar do seu corpo.

Ela suspirou, um som quase impercetível, mas que ressoou dentro de mim como um convite silencioso.

Deixei que a ponta do meu nariz roçasse suavemente pela sua pele antes de beijar a linha da sua mandíbula, subindo devagar até próximo do seu ouvido.

Boa menina. — murmurei novamente, apreciando a forma como o seu corpo reagia apenas ao som da minha voz e ao toque dos meus lábios.

Ela não se mexeu, mas o ritmo da sua respiração traiu-a.

Sabia que já estava exatamente onde eu queria. E o jogo ainda agora tinha começado.

Era hora de entrar para brincarmos como deve ser

Agarrei-a levemente pelo braço, os meus dedos a deslizarem pela pele nua entre a manga da gabardine e a sua mão. O suficiente para guiá-la, sem pressa, sem resistência.

Ela seguiu-me sem hesitar, deixando-se conduzir para dentro de casa.

Assim que cruzou a porta, fechei-a atrás de nós com um movimento firme, trancando não só o mundo lá fora, mas qualquer distração que pudesse existir. Agora, só existíamos nós.

A sala estava mergulhada numa penumbra cálida, iluminada apenas pela luz indireta que vinha da cozinha. O ambiente perfeito para prolongar aquele jogo de tensão deliciosa.

Sem dizer uma palavra, encostei-a suavemente à parede do hall. O seu corpo cedeu ao toque, as costas a sentirem a textura fria da parede enquanto a minha presença a envolvia.

Fiquei apenas a centímetros dela, o suficiente para sentir o calor que emanava da sua pele, mas sem lhe tocar diretamente.

Levei as mãos até ao cinto fino da gabardine e desfiz o laço com um único puxão, mas sem pressa para abrir o tecido.

Queria que ela sentisse cada segundo da minha atenção.

Deslizei os dedos pelo colarinho, afastando os lados da gabardine muito devagar, revelando, centímetro a centímetro, a lingerie que tinha escolhido para mim.

Fitas pretas, recortes provocantes que lhe ficavam a matar.

Soltei um suspiro de apreciação, deixando os olhos percorrerem cada detalhe. O conjunto encaixava-se nela como uma segunda pele.

Levantei o olhar para o dela, um brilho satisfeito nos meus olhos.

Escolheste bem. Estás deslumbrante.

Ela sorriu de canto, um sorriso carregado de confiança e um toque de malícia.

Eu sabia que ias gostar. Escolhi a pensar em ti.

Fiquei mais assertivo e comecei a dominar a Sara

A partir daquele elogio, a minha postura mudou. Já não havia apenas contemplação. Havia “posse”.

Os meus dedos voltaram à gabardine, desta vez sem a delicadeza inicial.

Afastei-a por completo, deixando o tecido deslizar pelos ombros dela até pender nos braços, revelando-a por inteiro.

O conjunto de lingerie preta abraçava cada curva com perfeição, um jogo de transparências e tiras que acentuavam o desejo de quem a observava. De quem a queria.

Aproximando-me ainda mais, deixei que o meu olhar percorresse cada detalhe antes de deslizar os dedos pelas fitas finas da lingerie, afastando-as com calma, brincando com a sensação de expectativa que se acumulava no ar.

Os mamilos dela estavam duros e prontos para ser chupados, mas eu tinha outros planos.

Ela sustentou o meu olhar, o corpo a reagir, a respiração a oscilar entre o controlo e a antecipação.

Este conjunto fica-te demasiado bem. — murmurei, a voz mais firme, mais profunda.

Sem lhe dar espaço para responder, inclinei-me até ao pescoço dela, beijando-o sem pressa, mas com firmeza, enquanto as minhas mãos continuavam a explorar, marcando o território que agora me pertencia.

Deslizei as mãos pelo corpo dela, apalpando cada curva com firmeza, sentindo a suavidade da pele sob a renda fina da lingerie.

A minha respiração estava controlada, mas o desejo crescia a cada toque. A cada passagem com a mão, o meu pau ficava cada vez mais duro.

Segurei-lhe na cintura, os dedos a apertarem ligeiramente enquanto a puxava mais contra mim. Agora, já não lhe dava espaço para hesitações.

Inclinei-me novamente ao ouvido dela, deixando a ponta dos meus lábios roçar a pele quente antes de sussurrar:

Vira-te de costas. Quero verificar uma coisa.

O tom não era um pedido. Era uma ordem.

Ela hesitou por um segundo, talvez por instinto, mas logo virou-se lentamente, deixando-se guiar pelo toque firme das minhas mãos.

O jogo agora estava totalmente nas minhas mãos. E eu ia saboreá-lo até ao fim.

E foi então que lhe dei uma palmada forte.

O som ecoou pelo silêncio da sala, misturando-se com o suspiro que lhe escapou dos lábios. O corpo dela estremeceu sob o impacto, mas não se afastou.

Agarrei-a pela cintura, mantendo-a firme. Inclinei-me ao ouvido dela e murmurei:

Era isto que querias, não era?

Ela respirou fundo antes de responder, a voz carregada de desejo contido.

— Sim, senhor.

Observei a forma como o corpo dela reagiu ao meu toque. A tensão nos músculos, a respiração acelerada, a forma como os dedos dela se contraíram ligeiramente ao longo da parede.

Sorri. Ela queria mais.

Levantei a mão novamente e dei-lhe outra palmada, ainda mais forte que a anterior.

O som seco ecoou pela sala, e o seu corpo estremeceu sob o impacto. Ela arqueou ligeiramente as costas, mas não se afastou.

Agarrei-lhe no cabelo, puxando-o para trás com firmeza, forçando-a a inclinar a cabeça para o lado, deixando-lhe o pescoço exposto.

A sua respiração era mais pesada agora, misturada com um gemido abafado.

Mantive a minha mão firme no cabelo dela enquanto deslizei a outra pelas suas ancas, afastando a parte de baixo da lingerie.

Era isto que eu queria verificar. — murmurei, com a voz baixa e carregada de intenção.

E naquele momento, tive a confirmação que procurava.

A Sara trazia o plug vibratório que tinhamos usado da outra vez.

Mantendo a minha mão firme no cabelo dela, inclinei-me ainda mais perto do seu ouvido, deixando a ponta dos meus lábios roçar-lhe a pele quente.

A respiração dela estava descompassada, o corpo completamente entregue ao momento.

Onde está o comando? — perguntei, num tom baixo, mas firme.

Ela hesitou por um segundo, talvez para recuperar o fôlego, antes de responder:

No bolso da gabardine…

Soltei-lhe o cabelo devagar, permitindo que respirasse, e virei-me para a peça de roupa que ainda estava meio caída no chão.

Passei a mão pelo tecido, senti o contorno de um pequeno objeto e puxei-o para fora. Era o comando. Sorri.

Olhei para ela por um instante, as mãos ainda apoiadas na parede, as pernas ligeiramente afastadas, o corpo tenso à espera do que vinha a seguir.

Sem aviso, carreguei no botão.

O aparelho ligou-se, e o primeiro gemido escapou-lhe dos lábios quase de imediato.

Ela arqueou ligeiramente as costas, como se o corpo tivesse sido invadido por uma onda de eletricidade.

Os músculos dela contraíram-se, e o ar ficou carregado de desejo e maldade.

— Muito bem, Sara. Agora, vamos ver até onde consegues aguentar. — murmurei, aumentando ligeiramente a intensidade.

Fomos para o quarto e foi aí que tudo se desenrolou

Fomos para o quarto. Foi aí que tudo se desenrolou.

Antes de cruzarmos a porta, cliquei novamente no botão do comando e o brinquedo parou.

O corpo da Sara reagiu instantaneamente à ausência da vibração – um suspiro pesado escapou-lhe dos lábios, e vi os seus ombros descerem ligeiramente, como se tentasse recuperar o controlo.

Mas eu não lhe dei tempo para se recompor.

— Entra. — ordenei, apontando para o quarto e tocando-lhe no braço, colocando uma das mãos nas costas para a orientar.

Ela obedeceu, sem hesitar. Já tinha estado ali antes. Já sabia ao que ia.

A atmosfera envolveu-nos assim que passámos a porta.

Os LEDs vermelhos iluminavam o espaço de forma intensa, projetando sombras provocadoras sobre a colcha escura da cama.

Uma playlist de BDSM preenchia o silêncio com batidas lentas e profundas, cada nota parecia sincronizar-se com a energia sexual que se sentia.

E, ao centro, a cama. Uma estrutura robusta, quase toda em ferro, feita para resistir a qualquer tipo de uso.

A cabeceira e os pés tinham barras sólidas, perfeitas para prender quem estivesse ali. Perfeitas para a prender a ela.

Sobre a cama, já tinha preparado tudo.

Uma toalha grande, estendida no centro do colchão, à espera do que viria a seguir. Sabia que ia precisar dela.

E, ao lado, os brinquedos que eu próprio tinha separado antes de ela chegar: algemas, fitas de seda, um flogger, um plug, óleo de massagem afrodisíaco e o gloss de efeito quente e frio.

Tudo estrategicamente disposto, prontos para serem usados quando eu decidisse.

Mas a estrela da noite estava na mochila da Sara.

Um brinquedo com formato de mão, feito para fisting. Algo que ela me tinha confessado que queria experimentar comigo.

Algo que, até então, ninguém tinha ousado fazer com ela (só ela o tinha usado até agora).

Aproximei-me devagar, rodeando-a como um predador a medir a presa.

O peito dela subia e descia num ritmo acelerado. Sabia que já tinha passado do ponto de não retorno.

— Tira o brinquedo da mochila e coloca-o na cama. — ordenei, cruzando os braços enquanto observava cada movimento dela.

A Sara hesitou por um instante, com os dedos a tatearem o interior da mochila, tentando localizar o brinquedo pelo toque.

Ainda estava vendada, o que tornava tudo mais desafiante para ela.

Quando finalmente o encontrou, retirou-o com cuidado, mas teve alguma dificuldade em colocá-lo na cama.

A falta de visão fazia com que os movimentos fossem mais incertos, como se estivesse a confiar apenas nos outros sentidos para perceber o que a rodeava.

Sorri ao vê-la assim, vulnerável e entregue ao momento. Aproximei-me e segurei-lhe no pulso, guiando a sua mão até à cama.

— Aqui. — murmurei, ajudando-a a pousar o objeto sobre a toalha que já tinha preparado.

Ela respirou fundo, como se sentisse o controlo do ambiente a escapar-lhe lentamente.

Agarrei-a pela cintura e puxei-a contra mim. O calor do corpo dela colou-se ao meu.

Inclinei-me devagar, deixando os lábios roçarem-lhe o pescoço antes de lhe dar um novo beijo lento, profundo, carregado de intenção.

Ela suspirou contra a minha boca, os dedos a apertarem ligeiramente a minha camisola.

Os beijos intensificaram-se, profundos, demorados, a respiração dela misturou-se com a minha.

Sem me afastar, levei as mãos ao cinto e desapertei-o devagar.

A seguir, desci o fecho das calças, sentindo o corpo dela reagir ao que aí vinha. Ela ia sentir-me duro, acariciar o pau que tanto elogiou na primeira vez.

Segurei-lhe na mão, guiando-a com firmeza até aos meus boxers.

— Sente como está duro — ordenei, mantendo a voz baixa e carregada de provocação.

Os dedos dela tocaram-me através do tecido, e foi aí que soube que o jogo tinha acabado de mudar.

A Sara pressionou a mão contra mim, explorando-me através do tecido dos boxers, os movimentos lentos, provocadores.

A respiração dela estava quente e irregular, e foi nesse instante que sussurrou:

— Quando é que te posso sentir?

Não respondi de imediato.

Deixei que a pergunta pairasse no ar por uns segundos, criando a tensão que queria.

Em vez disso, soltei-lhe a mão, recuei ligeiramente e peguei no comando do plug.

Sem aviso, cliquei no botão e liguei-o na velocidade máxima.

O corpo dela esticou-se ao sentir a vibração intensa, um gemido abafado escapou-lhe dos lábios antes que pudesse controlar-se.

As suas mãos agarraram-se ao lençol da cama, como se tentasse encontrar um ponto de apoio para não perder o controlo.

Sorri. Era exatamente essa reação que eu queria.

Aproximei-me novamente e, com toda a calma, desci as alças da lingerie, deixando que as fitas pretas escorregassem pela pele dela centímetro a centímetro.

Passei os dedos pelo tecido antes de o puxar completamente para baixo, revelando-a por inteiro (o que não era muito difícil).

Inclinei-me até ao ouvido dela e sussurrei com firmeza:

— Se fizeres barulho, vais levar umas açoitadas.

Ela respirou fundo, o corpo tenso, mas não disse nada.

O jogo agora era simples. Ou se controlava, ou aceitava as consequências.

Acabou por fazer barulho (de propósito)

A Sara tentou controlar-se, mas não resistiu por muito tempo.

A vibração intensa do plug, a expectativa do que ia acontecer a seguir, a sensação da minha pele contra a dela… Tudo isso começou a consumir-lhe a resistência.

Primeiro, um pequeno suspiro. Depois, um gemido mais audível.

Sabia perfeitamente o que estava a fazer. Não foi descuido, foi provocação.

Parei por um instante, deixando que o silêncio tomasse conta do quarto.

Ela não me via, mas sentia a minha presença. Sabia que tinha cruzado a linha e que, agora, ia receber exatamente aquilo que queria.

Inclinei-me junto ao seu ouvido e murmurei:

— Provocaste-me. Agora vais receber o teu castigo.

Agarrei-a pelo cabelo, puxando-a para trás com firmeza, sem brutalidade, mas o suficiente para que soubesse quem estava no controlo.

O seu corpo seguiu o movimento, o pescoço exposto, os lábios entreabertos em expectativa.

Empurrei-a para a cama, deitando-a de bruços sobre a toalha que já tinha preparado.

Com um movimento rápido, segurei-lhe nos pulsos e prendi-os atrás das costas com as algemas de fita de seda. Ela estava completamente à minha mercê.

O plug ainda trabalhava dentro dela, e isso só aumentava a sua excitação.

Os gemidos dela tornaram-se mais descontrolados, a sua pele ficou mais quente, e a humidade entre as suas pernas era impossível de ignorar.

A Sara excitava-se com uma facilidade deliciosa. E quando estava entregue, ficava completamente alagada.

Levantei-me e fui buscar o paddle, sentindo o peso do couro na minha mão.

Passei-o lentamente pela pele nua dela, deixando que sentisse a textura antes do primeiro golpe.

— Agora vais aprender o que acontece quando não sabes obedecer.

Ela estremeceu de prazer. E eu sabia que ela queria mais.

Levantei o paddle e voltei a descer com força.

O impacto fez a pele dela aquecer sob o couro, deixando uma marca vermelha suave. Ela estremeceu, mas não protestou. Pelo contrário.

Cada vez que o paddle a atingia, arqueava ligeiramente as costas, como se silenciosamente me implorasse por mais.

Continuei a castigá-la. Ritmado, preciso, alternando a intensidade entre golpes mais fortes e toques leves que apenas provocavam.

O plug vibrava dentro dela, aumentando-lhe a sensibilidade, tornando cada palmada ainda mais intensa. Ela gemia, o corpo inquieto, cada vez mais entregue.

Até que, finalmente, parei. Passei a mão pela pele dela, quente e sensível ao toque, sentindo-a tremer levemente sob os meus dedos.

— Acho que já aprendeste a lição. — murmurei, deslizando as mãos pelo seu corpo, acariciando cada curva.

E então, tirei o plug devagar.

Ela arquejou ao sentir-se vazia de repente, o corpo contraindo-se ao mesmo tempo que a vibração cessava.

Desliguei o aparelho. Mas não lhe dei tempo para recuperar.

Com uma mão, segurei-a pela cintura, mantendo-a no lugar. Com a outra, deslizei os dedos pelo meio das suas pernas.

Ela estava completamente encharcada.

— Tão molhada… Tudo isto só pelo castigo? — provoquei, roçando os dedos pela entrada quente e pulsante.

Ela não conseguiu responder. Limitou-se a soltar um gemido profundo quando o primeiro dedo a penetrou.

Empurrei devagar, sentindo-a receber-me com facilidade, e depois juntei um segundo dedo.

Os músculos dela contraíram-se à minha volta, como se a sua necessidade fosse demasiado intensa para ser controlada.

E então, com a outra mão, penetrei-a também por trás.

A reação foi instantânea.

O corpo dela ficou tenso, os gemidos tornaram-se mais altos, e as pernas tremiam enquanto se entregava completamente.

— Gosto de te sentir assim. — murmurei, mantendo um ritmo lento, mas intenso.

A Sara estava completamente entregue, os olhos fechados sob a venda, a boca entreaberta num misto de prazer e submissão.

E eu sabia que ela ainda queria mais. Os dedos a entrarem-lhe na cona e no cu não eram suficientes.

Era hora de usar o brinquedo que ela tinha trazido.

A oportunidade de usar o brinquedo dela chegava agora

Apesar de estar completamente molhada, sabia que aquilo exigia mais.

Não queria pressa. Queria fazê-la sentir cada momento.

Afastei-me por um instante, deixando-a ofegar na cama, o corpo ainda a pulsar dos estímulos anteriores. Fui até à mesa onde tinha deixado tudo preparado e peguei no lubrificante.

— Agora, vamos usar o teu brinquedo. — anunciei, destapando o frasco e deixando cair uma quantidade generosa na minha mão.

Ela gemeu baixinho ao ouvir aquilo. Sabia o que vinha a seguir.

Agarrei no brinquedo com formato de mão, revesti-o com o lubrificante e depois voltei a concentrar-me nela.

Passei os dedos pelos seus lábios vaginais, espalhando o líquido frio sobre a pele quente, fazendo-a estremecer sob o contraste.

— Respira fundo. — murmurei, deslizando lentamente o brinquedo pela sua entrada.

A ponta começou a entrar, e o primeiro gemido escapou-lhe dos lábios.

Ela agarrou os lençóis com força, o corpo a arquear-se enquanto o brinquedo afundava-se centímetro a centímetro, abrindo-a aos poucos.

Os músculos dela contraíam-se em torno do material, adaptando-se à nova sensação.

— Tão apertada… — sussurrei, observando a forma como ela o recebia, como o seu corpo o absorvia aos poucos, levando-o para dentro de si.

Os gemidos tornaram-se mais intensos, mais descontrolados. Cada avanço era uma nova onda de prazer a percorrê-la.

E eu apenas observava, satisfeito. O jogo agora era todo meu.

Parei.

Ela ofegava, o corpo tenso, os músculos a adaptarem-se ao brinquedo que começava a penetrá-la. Mas antes de continuar, havia algo que precisava de fazer.

Precisava de a imobilizar.

— Ainda te mexes demasiado… — murmurei, deslizando os dedos pela pele quente das suas coxas. — Vamos resolver isso.

Levantei-me e peguei nas algemas de fita de seda e nas cordas que já tinha preparado.

Com movimentos firmes, mas controlados, amarrei-lhe os pulsos às barras da cabeceira, apertando o suficiente para que não pudesse escapar, mas garantindo que estava confortável.

Depois, as pernas.

Prendi-lhe os tornozelos nos suportes das laterais da cama, deixando-a completamente imóvel. Agora, o seu corpo pertencia-me por inteiro.

A Sara respirava fundo, o peito a subir e a descer rapidamente. Sabia que estava totalmente vulnerável… e adorava isso.

Agora, podia continuar.

Agarrei novamente no brinquedo e comecei a movimentá-lo, entrando e saindo com calma, deixando-a sentir cada segundo.

— Tão molhada… E ainda agora começámos.

Ela gemeu, puxando instintivamente as amarras, mas não havia escapatória.

O ritmo aumentou.

A cada nova investida, o seu corpo reagia mais intensamente. Os gemidos tornaram-se mais altos, mais entrecortados, a respiração tornou-se caótica.

A cama começou a tremer sob a intensidade do momento.

E então… aconteceu.

O primeiro jorro de líquido molhou os lençóis.

A Sara estremeceu violentamente, o seu corpo rendido ao prazer que a consumia.

Pingava, esguichava, inundava a cama sem qualquer controlo.

Sorri, satisfeito.

— Que linda que ficas assim… — murmurei, sem abrandar o ritmo.

E eu não ia parar. Queria levá-la ainda mais longe.

Insisti.

O corpo da Sara tremia, completamente entregue, os pulsos e tornozelos presos, sem qualquer escapatória.

Mas eu não estava satisfeito. Queria levá-la ainda mais longe. Mantive o ritmo, usando o brinquedo sem parar.

A cada nova investida, os gemidos dela tornavam-se mais altos, mais desesperados, ecoando pelo quarto sem controlo.

Precisava de a calar.

Peguei num pedaço de tecido que tinha à mão – macio, dobrado perfeitamente para o encaixe ser confortável.

Sem hesitar, introduzi-o suavemente na boca dela, deixando-a mordê-lo, abafando os sons que não conseguia mais conter.

— Assim está melhor. — murmurei, voltando a concentrar-me nela.

A cama já estava encharcada, os lençóis marcados pelas ondas de prazer que percorriam o corpo dela. Mas eu não parei.

Os espasmos vinham em ondas, os músculos dela contraindo-se a cada nova estocada do brinquedo, o líquido escorrendo sem parar.

Ela estava totalmente perdida no momento. E eu estava ali para a fazer sentir tudo.

A mão do brinquedo já entrava toda dentro dela.

Cada vez mais fundo, cada vez mais intenso. O corpo da Sara aceitava-o por inteiro, rendido ao prazer bruto, sem resistência.

Os seus gemidos abafados pelo tecido na boca misturavam-se com o som molhado dos seus fluidos a escorrerem pela toalha, ensopando os lençóis.

O meu pau pulsava.

A visão dela, completamente vulnerável, presa, a esguichar sem controlo, fez o desejo dentro de mim tornar-se insuportável.

Agora, a vontade era outra.

Agarrei-lhe no cabelo e puxei-a ligeiramente para cima, a boca ainda ocupada pelo tecido que a impedia de gritar.

Inclinei-me sobre ela, deslizando os meus dedos pela sua mandíbula, sentindo o calor que emanava dos seus lábios entreabertos.

— Agora quero-te de outra forma.

Retirei o tecido lentamente, os olhos dela brilhando sob a luz vermelha, ainda ofegantes de tudo o que estava a sentir.

abia exatamente o que vinha a seguir.

Aproximei-me, levei o meu pau até à boca dela e esperei.

— Chupa. — ordenei.

E ela obedeceu.

A Sara estava ofegante, o corpo ainda a tremer do prazer que lhe tinha tomado de assalto. Mas não estava saciada.

Mesmo presa, vulnerável, com os lençóis ensopados pelos seus próprios fluidos, os olhos dela não mostravam cansaço—mostravam fome.

— Desamarra-me. — pediu, a voz rouca, entrecortada pela respiração pesada.

Olhei para ela por um instante, observando a forma como o seu peito subia e descia descontroladamente, como o seu corpo ainda reagia aos espasmos do que lhe tinha acabado de fazer.

Mas aquela súplica trazia algo mais. Uma urgência. Ela queria mais.

Soltei-lhe os pulsos e os tornozelos, mas antes que pudesse recuperar por completo, ela própria tomou a iniciativa.

Deitou-se de bruços na cama, o corpo ainda quente e suado, os lençóis marcados pelos fluidos que tinha derramado antes.

Olhou para mim por baixo das pestanas e agarrou-me com força.

Primeiro, nos tomates, massajando-os com mãos firmes, explorando cada contorno, cada veia pulsante.

Depois, segurou o meu pau, quente e rígido, e sem hesitar, engoliu-o de uma só vez.

Engasgou-se, mas não parou.

Os sons molhados ecoaram pelo quarto, a saliva misturava-se com os lençóis encharcados, escorria pelo meu membro, tornando tudo ainda mais intenso.

— Isso… Assim mesmo. — murmurei, segurando-lhe no cabelo, guiando-lhe os movimentos enquanto ela se perdia em mim.

A Sara era insaciável. E eu queria ver até onde ela podia ir.

Não aguentei mais.

A Sara chupava-me com uma intensidade viciante, o ritmo voraz, os olhos fixos em mim enquanto se afundava cada vez mais.

A língua explorava, os lábios apertavam, e a forma como se engasgava, sem nunca parar, deixava-me completamente à beira do abismo.

Agarrei-lhe no cabelo, puxei-a para trás no último instante, e vim-me na cara dela, sujando-lhe a pele quente, os lábios entreabertos, a respiração descontrolada.

Ela passou os dedos pelo rosto, lambendo lentamente o que conseguia alcançar, um sorriso malicioso a dançar nos seus lábios.

Mas a noite ainda não tinha acabado. Ainda havia brinquedos para usar.

O colchão já estava ensopado, os lençóis um caos de fluidos e suor, mas isso só tornava tudo ainda mais excitante.

Peguei novamente no plug, no flogger, nas algemas… e continuámos.

Explorámos cada limite, cada fantasia não dita, cada desejo que até então só tinha existido nas nossas conversas.

Quando finalmente terminámos, já o sol começava a dar sinais de que a noite tinha passado.

O corpo dela estava exausto, o meu marcado pelo prazer.

No dia seguinte, ao levantar-me, olhei para a cama e soube que não havia outra opção.

Peguei no colchão e levei-o para a varanda. Precisava de horas ao sol para secar tudo o que ali tinha acontecido.

Depois daquela noite intensa, não ficou por ali.

As memórias do que fizemos ainda estavam gravadas na minha pele, e a Sara não era o tipo de mulher que se esquecia facilmente.

Nem eu queria que se esquecesse.

Passaram-se alguns dias, mensagens trocadas, provocações sutis… até que surgiu um novo convite.

Desta vez, o cenário seria diferente.

Um hotel em Aveiro.

Marcámos o encontro sem rodeios. Um quarto reservado apenas para nós, sem distrações, sem limites.

Se a última vez tinha sido intensa, esta prometia ser ainda mais.

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