Última vez que fui jantar fora com a Tânia

Hoje conto-te uma história que aconteceu antes de 2024. Um episódio que fará dentro de dias um ano, do qual me recordo bem.

Eu já comentei em textos passados, que em janeiro de 2024 eu terminei com a minha ex-namorada (nome fictício – Tânia).

Pois bem, o que descrevo hoje é o último jantar que tive com ela, em Guimarães.

Sem mais demoras, eis tudo o que aconteceu no dia 23 de novembro de 2023.

Jantámos em Guimarães e depois fomos para minha casa

Nos últimos meses, o meu namoro com a Tânia tinha sido tranquilo. Tínhamos os nossos altos e baixos, como em qualquer relação, mas conseguíamos resolver as pequenas tensões sem grandes dramas.

Contudo, naquela noite de novembro em Guimarães, algo começou a mudar. Hoje, sei que foi o princípio do fim, mas faz parte e a vida segue.

Foi nessa noite que surgiram as primeiras discussões, e essas conversas tensas, inicialmente passageiras, acabaram por se tornar mais frequentes.

Desde então, senti o nosso relacionamento a enfraquecer. A partir desse jantar, foi como se uma barreira invisível tivesse surgido entre nós, criando uma distância difícil de ultrapassar.

Esse jantar marcou o início de uma nova fase, em que parecia que cada palavra ou gesto podia ser mal interpretado.

Tornámo-nos mais sensíveis e menos dispostos a ceder. Eu percebi que, dali em diante, seria preciso muito mais paciência e esforço para manter tudo o que tínhamos construído até então.

No fundo, já contávamos quase com 5 anos de namoro e com muitas vivências juntos. Mudanças profissionais, desafios e perdas de familiares, confissões e descobertas em casal.

Da mesma forma que já falei da Tânia em outros textos, também o volto a reafirmar aqui: tudo ficou resolvido, e terminámos o namoro de forma tranquila e adulta.

Não há rancor nem qualquer ressentimento associado. Aliás, eu conto esta história, pois guardo na memória esta noite como uma em que tivemos um dos melhores momentos de cumplicidade e de sexo juntos.

Voltando ao episódio em si, era uma noite fria de novembro. Eu e a Tânia tínhamos marcado um jantar em Guimarães, algo que fazíamos de vez em quando para sair da rotina.

O restaurante era acolhedor, pequeno, com um ambiente íntimo que sempre nos fazia sentir à vontade. O espaço ficava numa das ruas estreitas e charmosas do centro histórico de Guimarães.

Era um daqueles lugares que passavam quase despercebidos à primeira vista, mas que, uma vez dentro, revelavam um ambiente acolhedor, com paredes de pedra exposta e uma decoração rústica.

Velas acesas em cada mesa davam um toque suave à luz do espaço, e a música ambiente, calma e discreta, tornava o espaço ainda mais intimista.

Quando nos sentámos e começámos a falar de coisas banais – como o trabalho dela, a última viagem que eu fizera a Aveiro (há um ano fiz consultoria numa empresa na zona industrial da Mota), planos para o fim de semana – havia um desconforto evidente.

Sentámo-nos junto à janela, com uma vista para as ruas empedradas iluminadas pelos candeeiros antigos da cidade.

O menu era variado, mas ambos optámos por pratos típicos da região. Começámos com um prato de entradas – queijo de ovelha e presunto curado, acompanhados por pão caseiro ainda quente.

Para o prato principal, escolhi um bacalhau à moda da casa, servido com batatas a murro e um toque de azeite e alho que realçava o sabor.

A Tânia pediu polvo à lagareiro, que veio numa travessa com batatas assadas, cebola caramelizada e uma dose generosa de coentros.

Enquanto jantávamos, trocávamos olhares e pequenos sorrisos, mas havia uma tensão no ar que até as paredes quentes do restaurante não conseguiam abafar.

Os temas fluíam com naturalidade, mas o nosso olhar trocava sinais que o diálogo disfarçava mal.

A Tânia sorria, mas o sorriso não tinha a mesma leveza de outras vezes.

Sentia que os seus olhos me observavam com uma intensidade nova, e não era o tipo de intensidade que aproximava; antes, parecia uma distância calculada, um distanciamento que trazia à tona o que ainda não tínhamos resolvido.

Na verdade, já estávamos chateados antes de sairmos de casa. Tínhamos trocado umas mensagens mais acaloradas pelo WhatsApp no dia anterior, uma discussão tola que tinha começado por algo sem importância.

No entanto, deixei escapar uma resposta menos positiva e, como se estivesse a defender-se, a Tânia mandou uma indireta que me atingiu em cheio.

Foi sobre a minha irmã, e doeu-me mais do que imaginava. Ela sabia que era um ponto sensível, e por isso as palavras pesaram ainda mais.

Ali, sentados no restaurante, as palavras trocadas pelo telefone ainda ecoavam.

Tentávamos agir como se nada tivesse acontecido, mas a mágoa ainda estava presente, latente, à espera de uma nova oportunidade para vir à superfície.

A certa altura, percebi que a Tânia parecia ausente, distraída, como se algo estivesse preso na sua cabeça.

Decidi tentar quebrar o silêncio com um comentário leve sobre a decoração do restaurante, algo que normalmente a faria sorrir, mas o efeito não foi o mesmo.

Talvez, ao tentar abordar o que quer que fosse aquilo que pairava entre nós, abrisse espaço para algo que não queríamos enfrentar.

Em vez disso, mantivemos a conversa num nível superficial, fingindo que estava tudo bem. Quando terminámos o jantar, fomos até minha casa em Braga.

Tinha a esperança de que um pouco mais de tempo juntos, num lugar mais confortável, pudesse nos aproximar novamente e, pelo menos, pudéssemos conversar sobre o que tinha acontecido.

Chegámos a casa e começámos a discutir

Assim que entrámos em casa, senti que o ambiente entre nós não melhorara.

Ainda que ambos estivéssemos a tentar manter uma fachada de tranquilidade, parecia que estávamos prestes a explodir.

Mal fechámos a porta e a conversa que, no restaurante, parecia controlada e calma, começou a mudar de tom.

Não me lembro do que exatamente disse, mas sei que foi algo sem grande importância, o suficiente para desencadear uma reação dela.

“Estás sempre assim,” disse ela, soltando as palavras como se já estivessem presas há muito tempo. “Nunca dás atenção ao que realmente interessa.”

Aquela frase surpreendeu-me. Não era o tipo de coisa que a Tânia diria do nada, e naquele instante, soube que estávamos prestes a ter uma conversa que, na verdade, já evitávamos há uns 2 meses.

Respondi de forma defensiva, também. Disse algo que sabia que a iria irritar, uma resposta automática que só piorou as coisas.

E foi o suficiente para desencadear uma discussão de verdade. As palavras foram ficando cada vez mais pesadas, e rapidamente deixámos de falar sobre o motivo inicial e começámos a trazer outros assuntos antigos à conversa.

Era a primeira de quatro discussões intensas que viriam até janeiro, e, de alguma forma, sabíamos disso.

Ela estava zangada, eu estava frustrado. Tentámos acalmar-nos, mas parecia que tudo o que dizíamos só acentuava a distância entre nós.

Cada um tinha a sua versão dos factos, e nenhum de nós estava disposto a ceder.

Em algum momento, a nossa discussão transformou-se em silêncio. Ficámos a olhar um para o outro, em pé na sala, como dois adversários que já tinham esgotado as palavras.

Tínhamos deixado de lutar com argumentos e começado a enfrentar a situação com a nossa presença.

Foi estranho, mas foi esse silêncio que nos fez finalmente baixar as defesas.

Ficámos assim por uns bons 15 minutos. A Tânia saiu do local onde estava e foi para a casa de banho. Ao longe, eu conseguia perceber que ela chorava.

Eu acabei por ficar na sala, nervoso e com as lágrimas nos olhos, sem saber muito o que fazer. Estava arrependido pelas coisas que tinha dito.

Eu não sou uma pessoa orgulhosa, apenas me revolto quando me sinto injustiçado.

Passados uns minutos, escutei a porta a abrir.

Sem mais palavras, aproximei-me dela e toquei-lhe o rosto, como se tentasse ver além da raiva que sentíamos.

A Tânia ficou imóvel, mas não resistiu ao toque. Em vez disso, suspirou e fechou os olhos, como se o cansaço da discussão tivesse dado lugar a uma necessidade de proximidade.

E ali, naquele instante, voltámos a conectar-nos de uma forma quase primitiva, sem palavras, sem explicações.

Os nossos olhares cruzaram-se, e houve uma compreensão silenciosa entre nós.

Aquilo que tínhamos dito há minutos parecia agora tão distante que quase já não importava. Abraçámo-nos por longos minutos.

Eu sentia o seu coração a bater, sentia o rosto molhado e as lágrimas a escorrer pelo seu rosto. Acabei por chorar também.

Quando estávamos mais calmos, percebemos que aquilo que tínhamos dito há minutos parecia agora tão distante que quase já não importava.

Começámos a beijar-nos ali mesmo, na sala, como se todo aquele conflito se tivesse transformado em desejo. Confesso que uma onda de excitação ocupou o meu corpo e senti um calor imenso.

Parecia a primeira vez que tinha estado com ela. A intensidade, a adrenalina, o medo que dava calafrios… estava a sentir tudo isso naquele instante.

Os nossos movimentos eram intensos, e o sofá tornou-se o primeiro palco da nossa reconciliação.

Sentia a tensão dela nos ombros, nas mãos que agarravam os meus braços com força. Parecia que estávamos a libertar toda a frustração acumulada através do toque, do contato.

Cada beijo, cada gesto, era uma forma de nos reconciliarmos sem palavras.

O ambiente na sala era agora outro. Tínhamos passado da tensão ao desejo, e aquela reconciliação física parecia ser a única maneira de resolver as questões que a conversa não conseguira resolver.

Dizem que o melhor sexo acontece nas reconciliações e posso confirmar que foi exatamente o que aconteceu.

Despimo-nos ali e os gestos eram rudes, brutos, fortes e assertivos. Normalmente, quem dominava era eu, mas naquela situação quem geria tudo era ela.

A Tânia estava a mostrar quem mandava e eu apenas deixava-me guiar.

Mordidas no peito, chupões no pescoço, uma leve chapada na minha cara para descarregar a fúria inicial da discussão.

Tirou-me o cinto das calças, prendou-me os punhos com ele e colocou os braços atrás do pescoço. Sentou-me no sofá e começou a cavalgar.

Sem meias medidas, do jeito que ela gostava e com o ritmo que ela queria implementar. Pelo meio, colocava-me os seus dedos na minha boca e puxava-me a cabeça, para assim lamber as suas mamas.

Ela adorava a forma como eu estimulava-lhe os mamilos. Mamilos humedecidos, levemente marcados com os dentes, puxados com os dedos.

Aureolas escurecidas, com a saliência a deixar-me sempre louco… os mamilos da Tânia fascinavam-me.

Continuámos as ações, com um oral feito por mim a ela, mas também com a Tânia a deixar-me bem satisfeito.

Eu pedia-lhe sempre um sloppy blowjob e ela consentia sempre, pois deixava-a bastante excitada. Um sloppy blowjob é um oral mais desinibido e, por vezes, exagerada na quantidade de saliva.

Caracteriza-se pelo uso intensivo da boca e da língua, criando uma experiência mais intensa e húmida. No fundo, é um oral onde a saliva escorre e tudo fica bem lubrificado.

Movemo-nos pela casa, quase sem perceber para onde íamos, até chegarmos a uma área que tenho de lazer.

Um antigo escritório que adaptei e transformei numa zona onde relaxamos.

A Tânia já conhecia o compartimento, mas eu tinha feito umas modificações e queria mostrar-lhe. No armário dos brinquedos também estavam agora novidades.

Ali, a nossa entrega foi ainda mais completa, intensa, como se, ao nos entregarmos um ao outro, conseguíssemos ultrapassar o abismo que as palavras tinham criado.

Surpresa com uma nova peça de mobiliário

No meio de tanta agitação e do que se estava a passar, tinha-me esquecido completamente da surpresa que estava naquela zona da casa.

Para contextualizar, eu tenho em casa uma divisão que era um antigo escritório e transformei numa zona mais íntima e que só abro às pessoas mais próximas.

Quem está lá dentro não desconfia dos brinquedos que escondo ou das atividades que faço ali, pois acaba por ser uma área acolhedora, com sofás e um puff grande.

Bom, talvez agora entendam um pouco mais que aquela divisória é para umas safadezas depois da compra que fiz numa loja online (esta era a surpresa para a Tânia).

A Tânia já conhecia o compartimento, mas eu tinha feito algumas modificações especiais, com o objetivo de criar um ambiente mais intimista e acolhedor para nós dois.

Quando ela entrou, a sua expressão mudou logo, notando as mudanças que eu tinha feito: as luzes suaves, as almofadas espalhadas pelo chão e o sofá tântrico colocado estrategicamente no centro da sala.

O ambiente estava perfeito para o que queríamos, e, ao olhar para ela, percebi que estava a gostar da surpresa.

No armário, que antes estava cheio de itens e papéis de trabalho, agora estavam guardadas novidades.

Brinquedos, acessórios e outros elementos pensados para tornar aquele momento mais especial, mais imersivo.

A Tânia esboçou um sorriso subtil ao abrir a porta do armário e ver o que ali tinha sido preparado. Não era só o ambiente que tinha mudado, mas também a forma como eu queria partilhar com ela aquele espaço e aquela experiência.

O sofá tântrico estava ali, convidativo, com almofadas dispostas de maneira estratégica para apoiar e proporcionar conforto, mas também liberdade.

Quando a Tânia se aproximou, sentei-me ao seu lado, e foi como se o tempo se tivesse parado.

O desconforto que tínhamos levado connosco desde a discussão dissipou-se por completo, e, à medida que nos tocávamos e explorávamos aquele novo ambiente, a conexão entre nós aumentava.

O silêncio era preenchido pelas nossas respirações, pelos nossos toques, e a intensidade do momento fazia com que as palavras que antes nos magoaram fossem apagadas.

Posições no sofá e beijo grego prazeroso

No sofá tântrico, a posição que escolhemos era ideal para a proximidade e a exploração mútua.

A Tânia estava reclinada, apoiada nas almofadas que preenchiam o sofá, com as pernas ligeiramente abertas.

Eu, de joelhos, posicionava-me entre as suas coxas, com os corpos bem próximos, quase a tocarem-se.

As suas mãos estavam no meu pescoço, guiando-me suavemente enquanto a sua respiração se tornava mais pesada.

A forma inclinada do sofá permitia-me ter um controlo maior sobre os movimentos, enquanto ela se entregava ao momento, deixando-se envolver pela intensidade dos toques.

Com a cabeça inclinada para trás, ela olhava-me com os olhos semicerrados, com a expressão de prazer clara no seu rosto.

A suavidade do sofá, com as suas almofadas macias, dava suporte ao nosso corpo, permitindo-nos explorar diferentes ângulos, com conforto e liberdade.

Eu começava a mover-me lentamente, sentindo cada centímetro da sua pele, o calor de seu corpo. Penetrava fortemente o membro duro e sentia-a a gemer.

A posição também permitia uma intimidade maior, com as suas mãos sempre em movimento, a tocar e a acariciar.

A leve inclinação do sofá facilitava as transições de movimento e fazia com que o ritmo fosse sempre fluido e natural, sem pressas.

A proximidade que o sofá proporcionava tornava tudo mais intenso, permitindo-nos conectar de uma forma mais profunda, explorando o desejo sem qualquer interrupção.

A dada altura, a Tânia ficou de 4, inclinada no sofá e pediu-me para a penetrar.

“Delicia-te e penetra-me como gostas e onde adoras” – disse-me ela.

Aquele pedido, simples e direto, deixou-me louco. Penetrar e comer o cu da minha ex era magnífico. Sentir o aperto, as contrações, as estimulações clitorianas simultâneas, os gemidos e os pedidos para a foder mais forte…

Tudo isso mexia comigo e leva-me ao êxtase. O lubrificante escorria pelo corpo e o pau duro entrava como eu queria.

Movimentos rápidos, contínuos, profundos. A Tânia a gemer contra o sofá tântrico, os cabelos a serem puxados, as nádegas a serem marcadas com as palmadas.

Eu acho que nunca lhe bati tanto no rabo como naquela noite. Ela pedia mais e mais e já estava a ficar com marcas profundas na pele.

A dor misturava-se com o prazer, as pancadas consentidas estremeciam e ecoavam pela divisão.

Quando estava quase a vir-me, decidi parar e dizer-lhe isso mesmo. Eu queria vir-me com ela a fazer-me beijo grego.

Trocámos as posições e eu fiquei de quatro numa das pontas.

No fundo, a Tânia ficou deitada, com as costas apoiadas no sofá e eu fique com o peito apoiado na outra ponta, permitindo assim que ela me chupasse o ânus, lambe-se e masturba-se ao mesmo tempo.

Com a mão direita, agarrava no meu membro duro, sendo que com a mão esquerda apertava-me os tomates, puxando-os e dando-me arrepios na espinha.

A língua afundava-se em mim, sentia a saliva quente e a respiração dela.

Com o aumento dos meus gemidos, aumentaram também os movimentos dela.

Batia-me uma punheta com rapidez, procurando me ver a vir-me em minutos. Não tardou, viu o que quis.

Com a mão esquerda afastava a nádega esquerda e chupava-me, enquanto a mão direita continuava o vai e vem constantes.

Assim que senti que me estava quase a vir, rodopiei o corpo de forma que não a magoasse e agarrei-lhe nos cabelos.

Boca aberta, língua de fora, queixo babado de saliva e olhos arregalados.

Segurei no pau de forma firme e ejaculei imenso esperma na cara da Tânia. Ela sorria, ofegante, enquanto eu tremia das pernas, com os joelhos a darem sinal de que me iam falhar.

Sem dúvida, foi um dos melhores orgasmos dos últimos tempos.

Acabámos por usar brinquedos, efetuar alguns role plays e ficar mais alguns minutos ali na divisória.

Quando terminámos, conversámos de novo

Depois de tudo, deitados lado a lado e já no quarto, o silêncio voltou, mas agora era um silêncio tranquilo, de paz.

Ficámos ali por algum tempo, apenas a ouvir as nossas respirações, a sentir a presença um do outro sem necessidade de dizer nada.

Passados alguns minutos, levantei-me e decidi preparar algo para prolongar aquele momento de intimidade.

“Vou fazer um gin para nós,” disse, tentando aliviar o ambiente.

Ela assentiu com um sorriso leve, e eu fui até à cozinha.

Preparei dois gin’s refrescantes, algo simples, mas que sabia que ela apreciava.

Quando voltei à sala, entreguei-lhe o copo, e ela sorriu de novo, dessa vez com um brilho que não tinha mostrado durante o jantar.

Brindámos, em silêncio, sem precisar de explicar o significado daquele gesto.

Aquele brinde era uma espécie de compromisso mudo, uma promessa de que, por mais difícil que fosse, ainda tínhamos algo a que nos agarrar.

Passámos o resto da noite a conversar, desta vez de forma mais calma.

Falámos das coisas que nos incomodavam, dos medos, das inseguranças, sem pressa e sem a pressão de termos de resolver tudo de uma vez.

E, naquela noite, entre goles de gin e silêncios confortáveis, conseguimos encontrar alguma paz no meio do caos.

Sabíamos que as próximas semanas não seriam fáceis, que ainda tínhamos coisas a resolver, mas naquela noite, ao menos, tudo estava no seu devido lugar.

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