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A Porta sem nome

Mai 15, 2025 | Colaborações

Tempo de leitura: 9 minutos

 

Um conto inspirado na Monia Borges (conto fictício)

Ele não era músico, nem técnico de som — apenas amigo do teclista da banda. Estava ali por acaso, sem grandes expectativas. Mas quando a viu pela primeira vez, soube que aquele acaso era mais do que suficiente.

Ela dominava o ambiente sem esforço, com o microfone numa mão e um copo de vinho na outra. Não gritava. Não se impunha. Apenas existia… como quem sabe que o olhar dos outros é inevitável.

Foi uma troca breve de palavras, entre risos do grupo e o fumo do cigarro do teclista.

— És amigo do Marco? — perguntou ela, olhando-o por cima do ombro.

— Sou. Mas não respondo por ele. — atirou ele, com um sorriso.

Ela não respondeu de imediato. Apenas o fitou, séria. Como se estivesse a avaliar uma peça de roupa que talvez valesse a pena experimentar mais tarde.

Na saída, recebeu uma mensagem. Um número desconhecido, mas com um nome: Monia. Um emoji de boca selada.

E uma frase:

“Nunca estivemos juntos. Se alguém perguntar, não te lembras de mim.”

 Passaram-se dias.

Até que, uma noite, ela enviou a morada.

Nada mais.

Ele chegou sozinho, como mandava a mensagem. Um armazém discreto nos arredores da cidade. Sem letreiro, sem campainha.

Apenas uma porta lateral, metálica, e uma sensação estranha de que o mundo ia mudar quando atravessasse aquele limiar.

 

Lá dentro, escuridão. Depois, luzes suaves, vinho nas paredes, veludo nos detalhes.

Um espaço que não era um estúdio comum. Era um templo de controlo e desejo contido. Tudo era calculado: a temperatura, o cheiro, a textura do silêncio.

E então ela surgiu.

Não como a mulher do palco. Não como a artista.

Mas como Monia, a dominatrix.

Vestia um conjunto de lingerie preto da Pimenta Doce, com cortes arrojados e transparências que não pediam atenção — impunham-na.

Por cima, um arnês de cabedal que envolvia o tronco como um trono feito pele.

As botas até ao joelho. O chicote fino numa mão. Um olhar fixo que dizia:

“Não estou aqui para te entreter. Estou aqui para te domar.”

Ela não sorriu.

— Foste pontual. — disse.

Ele assentiu, em silêncio.

— Isso agrada-me. Mas não te dá direitos.

A partir dali ele percebeu que entrara num universo paralelo.

Um espaço onde os gestos eram regras, os olhares eram comandos, e o prazer… uma consequência da entrega.

Ela não o tocou.

Não naquela noite.

Mas o despiu com perguntas.

Prendeu-lhe o orgulho com ordens.

E fez dele mais do que um homem: fez dele um reflexo do seu próprio desejo de submissão.

A Monia não queria ser amada ali.

Queria ser temida, venerada, obedecida.

E ele… queria ser tudo isso.

Controlo total. Vontade descontrolada

O som do trinco a fechar soou mais alto do que qualquer música no concerto onde se conheceram.

Ele engoliu em seco.

Estavam sozinhos.

E mesmo que gritasse — não que fosse fazê-lo — ninguém ouviria.

Ela caminhava à sua volta, em círculos lentos, o som dos saltos no soalho a marcar um compasso de cerimónia. O chicote passava de uma mão para a outra, leve, quase brincalhão. Mas os olhos dela… esses não brincavam.

— Queres que eu te diga o que vais sentir? — perguntou, parando atrás dele.

— Não. — murmurou.

— Boa resposta.

Ela aproximou os lábios da sua nuca, mas sem tocar. Soprava apenas o calor do hálito, que lhe fez arrepiar até os joelhos.

— Tira a t-shirt. Devagar.

Ele obedeceu.

Quando os braços ficaram livres, ela segurou-lhe os pulsos por trás, testando-lhe a entrega. Não prendeu. Apenas mediu o medo.

— Estás habituado a controlar, não estás?

— Talvez. — respondeu ele, já sem certeza.

Ela deu-lhe um estalo leve na nuca. Não foi violência. Foi um lembrete.

— Aqui não há talvez. Há sim ou não. Só isso. Entendido?

— Sim.

A Monia sorriu.

Virou-o de frente para uma parede espelhada, encostando o corpo dele com um toque súbito e seco no peito.

Depois, desapareceu por instantes atrás de um biombo.

O som do fecho metálico ecoou.

Ele viu-a regressar com uma pequena maleta de couro. Abriu-a sobre um banco.

Luvas de látex preto, uma venda de seda, pinças cromadas, óleo quente. Nada parecia vulgar. Tudo tinha propósito.

Ela calçou as luvas com precisão, uma de cada vez, os olhos sempre nele.

A seguir, ordenou:

— Despe-te. Fica com os boxers. Senta-te. Mãos nos joelhos. Costas direitas.

Assim mesmo. Como um bom rapaz que ainda não sabe que já me pertence.

Ele obedeceu. E quando ela se ajoelhou à sua frente, não foi submissão.

Foi domínio absoluto a partir do chão.

Sem dizer palavra, começou a passar o dedo enluvado desde o tornozelo dele até à parte interna da coxa. Não tocava nas zonas óbvias. Tocava nas margens. Onde o prazer nasce tímido, onde a pele arde em silêncio.

— Estás a tremer. Isso agrada-me.

A voz dela era baixa. Quase um gemido contido, mas carregado de intenção.

Ela pegou na venda e aproximou-se do rosto dele.

— Confias em mim?

— Sim.

— Mentira. Mas é bom que queiras confiar.

Colocou-lhe a venda, ajustando com firmeza. O mundo dele escureceu.

O ar pareceu-lhe mais denso. E nesse vazio visual, tudo o que restava era ela — o cheiro, o toque, o som da sua respiração.

— Vou deixar-te aqui. Cinco minutos. Mãos nos joelhos. Sem mexer.

Se quebrares o silêncio, nunca mais voltas cá.

Ele ficou sozinho. Vendado. Nu da cintura para cima. Vulnerável.

O som do salto dela desapareceu ao fundo.

Depois — nada.

O tempo passou. Ou pareceu passar. Talvez tenham sido segundos, talvez horas.

Então, um arrepio: algo frio na pele.

Ela passava um cubo de gelo pelas costas dele, desenhando linhas.

Depois um estalo — não de dor, mas de surpresa. O chicote, finíssimo, marcava-lhe apenas a ideia de dor. Mais psicológica que física.

— Muito bem. Estás quase pronto.

Ela retirou a venda.

— Olha para mim.

Ele obedeceu.

— Não vais tocar em mim. Não vais pedir nada.

Era hora de provocar até mais não

A voz dela era calma. Quase doce. Como se estivesse a ler uma história infantil — só que cada palavra era uma corda à volta do seu desejo.

Ela deu dois passos para trás.

Não correu. Não fugiu. Desfilou.

Parou a meio da sala. Virou-se de lado.

Com gestos lentos, começou a soltar os fechos do arnês.

Um de cada vez.

Os olhos fixos nele, sem pestanejar.

Desceu os dedos pelas curvas das ancas, puxando o body da Pimenta Doce com uma elegância quase coreografada.

Revelou parte de um seio, só o suficiente para que o mamilo ficasse meio à vista, meio coberto pela renda.

Não foi um descuido. Foi uma decisão.

— Sabes o que é pior do que não ter? — perguntou, enquanto se inclinava ligeiramente para tirar uma das botas.

— É ver. E não poder. Ouvir. E não tocar. Cheirar. E não saborear.

Ela passou por ele. Tão perto que a renda lhe roçou o queixo.

O seu perfume invadiu-lhe o cérebro como um veneno lento.

Depois parou atrás dele.

Baixou-se, encostou os lábios ao seu ouvido — sem tocar — e sussurrou:

— A tua ereção diz-me tudo.

Mas eu não estou aqui para te satisfazer.

Estou aqui para te ensinar a desejar… sem implorar.

Voltou à frente dele.

Agora estava só com o body meio aberto, meias descidas até aos tornozelos.

A pose era majestosa.

Uma perna à frente da outra. O quadril inclinado. Os seios meio expostos. Os olhos dele presos naquele quadro vivo de pecado e poder.

— Vais lembrar-te desta imagem.

Não por ser vulgar. Mas por ser tua… sem nunca te ter pertencido.

Neste instante, ela virou costas. E enquanto se afastava, o rasto de pele, seda e autoridade deixava-o mais nu do que qualquer roupa retirada.

Ele ficou ali. Mãos nos joelhos. A boca seca. O corpo em combustão.

Com uma certeza:

Naquele estúdio sem nome, ela era tudo o que ele nunca soube que precisava.

E nada do que teria… sem merecer.

Quando finalmente se levantou, encontrou um envelope sobre a cadeira.

Dentro dele, um bilhete.

“Se ainda pensas em mim dentro de três dias… volta. À mesma hora, no mesmo local. Mas traz menos vontade. E mais obediência. Talvez possas tocar, sentir, deixar-te levar.”

Parte 2 – Ela avisou. Ele voltou

Três dias. O número ecoava-lhe na cabeça como um feitiço.

Durante esse tempo, tentou distrair-se com o trabalho, os treinos, os jantares casuais.

Mas nada colava. Nenhum toque, nenhum sorriso, nenhuma distração lhe tirava da pele o rasto de Monia.

Do que ela lhe fez… ou melhor, do que ela lhe recusou.

Quando a mensagem chegou, às 23h43, só dizia:

“Estás pronto para não receber nada e ainda assim agradecer?”

Ele respondeu com a morada. Não pediu hora. Esperou.

Às 00h13, ela mandou:

“Dois toques na porta. Fala só com os olhos.”

Chegou em silêncio. O estúdio parecia ainda mais escuro do que antes. Mais denso.

O ar cheirava a madeira queimada, couro e algo doce — baunilha com perigo.

A Monia não estava à vista, mas havia uma luz acesa no fundo, uma zona que antes não tinha reparado: uma cortina vermelha aberta só até meio.

No chão, uma tarja preta com letras douradas dizia:

“Despe. Entra. Ajoelha.”

Ele obedeceu. Do outro lado da cortina, a Monia estava de pé, virada de costas para ele.
O cabelo solto. O corpo delineado por um conjunto novo da Pimenta Doce — desta vez em vinho escuro, com cintas cruzadas nas costas e um fio que se perdia entre as nádegas. Ela não o olhou. Falou com calma:

Há três níveis de submissão. O primeiro é físico: o corpo entrega-se. O segundo é psicológico: a mente aceita. O terceiro… é o mais raro. O silêncio interior. A ausência de vontade própria. Onde não há perguntas. Nem desejos. Apenas funcionalidade.

Ela virou-se. Os seios estavam nus. Firmes, expostos, e ainda assim — inacessíveis.
Usava uma coleira fina em couro e uma gargantilha de prata com a palavra “Power”.

Hoje vou testar se já chegaste ao segundo nível.

Aproximou-se devagar. Ele continuava de joelhos, nu, imóvel, como a regra mandava.

— Levanta-te. Mãos atrás das costas.

Obedeceu. Ela passou um dedo enluvado pelo seu peito, sem olhar para onde tocava.

— Diz-me o que sentes.

— Vulnerável – disse ele.

— Errado.

Ela deu-lhe um estalo leve no rosto. Mais simbólico do que agressivo.

— Volta a responder.

Em pertença. — ele corrigiu-se, ofegante.

Ela sorriu.

Melhor. Mas ainda és demasiado consciente.

A Mónia pegou numa venda preta e colocou-lhe sobre os olhos, apertando firme.

Agora, vais ouvir. Sentir. Cheirar. Mas não vais ver. Nem saber quando ou se vais ser tocado.

A tensão subiu.

A Mónia começou a andar em círculos à volta dele. O som dos saltos, o tecido do robe a arrastar no chão, o cheiro do seu perfume… tudo servia para destabilizar.

A tua ereção não me comove. — disse-lhe.
Só prova o quão básico ainda és.
Mas o teu silêncio… isso sim, excita-me.

Ela ajoelhou-se. Roçou a boca perto da virilha dele. Mas não tocou.
Se eu soprar, tremes.
Se eu rir, vens-te.

Ela levantou-se e puxou uma cadeira de madeira. Sentou-se de frente para ele.

Fica assim.
— Vou despir-me.
— Vais ouvir cada peça a cair no chão.
— Vais imaginar.
— Mas não vais saber se o que imaginas é verdade.

Tirou os saltos. Depois a cinta. Depois o body, peça por peça. Ele ouvia o som da lingerie a tocar no chão de madeira e estremecia.

Agora, vou masturbar-me à tua frente. Vais ouvir o som dos meus dedos. O da minha respiração a subir. E não vais saber se é mesmo real.

Ela começou. Lenta. Molhada. Provocadora.

Cada gemido dela era como um murro seco no estômago dele. O corpo dele estremecia, mas não ousava mexer-se.

Queres pedir? Pede. — provocou.

…quero ver. — disse ele, a custo.

Ela riu.

Lamento.
— Quem vê… merece.
— E tu ainda estás no primeiro nível.

Ela parou.

Agora… ajoelha de novo.

Ele desceu.

Abre a boca.

Ele abriu. Sentiu algo a entrar. Frio. Doce. Os dedos dela. Molhados com o mel.

Saboreia. É o mais perto que vais estar de me provar… hoje.

A retirada da venda e mais ações a acontecer

A luz suave da sala fê-lo piscar os olhos, desorientado por um momento.

Quando a visão se estabilizou, ficou sem ar. A Mónia estava completamente nua.

De pé à sua frente. A pele morena, o corpo firme e glorioso, como uma estátua esculpida em desejo.

Os mamilos rijos, as coxas fechadas com firmeza, uma mão sobre a anca, a outra a segurar uma corrente fina de prata presa ao colar.

Olha bem. — disse, sem pressa.

Ele obedeceu. Os olhos fixos nela, sem ousar piscar. Não era apenas beleza — era domínio absoluto.

Não havia vergonha, nem fragilidade naquele corpo nu. Só poder. Cravado em cada linha, cada gesto, cada segundo de silêncio.

Ela aproximou-se. Tão perto que o seu sexo quase roçava o rosto dele.

Sabes o que acontece aos que olham demais?

Ele engoliu em seco.

O quê?

Ela baixou-se até ficar com o rosto a centímetros do dele.

Aprendem a desejar o que nunca será deles.

E afastou-se.

Foi até à parede, pegou num espelho redondo, grande, com uma moldura dourada, e colocou-o no chão, de frente para ele.

Ajoelha-te sobre o espelho. Quero que vejas o que pareces quando imploras. Quero que vejas o ridículo da tua fome.

Ele obedeceu. E ali, de joelhos sobre o vidro, viu-se nu, vulnerável, de boca entreaberta, com o sexo em ereção vergonhosa.

E, por cima do ombro, o reflexo dela. Sentada num banco, com as pernas abertas.

Começou a tocar-se. Lenta, escandalosamente lenta.

Um gemido. Depois outro. Ela olhava para o espelho, para os olhos dele. Não para o corpo. Não para o sexo.

Sentes-te humilhado?

Ele hesitou.

Sim e gosto.

Ela sorriu.

Ótimo. A vergonha é o último véu antes da entrega.

A Mónia inclinou-se mais. Dois dedos dentro dela. A outra mão no peito.
Movimentos fluídos, contidos, mas profundamente íntimos.

Vais te vir ao ver-me a vir… sem me tocar? — provocou.

Ele mordeu o lábio. Ela gemeu mais alto. E, no clímax, agarrou os próprios seios com força e soltou um grito abafado. Os olhos presos aos dele.

Fica aí. Olha para mim. E não toques em ti.

Depois levantou-se. Limpou-se com um pano de linho branco e vestiu um robe de cetim preto. Com os cabelos soltos, caminhou até ele.

Saboreias tudo com os olhos… mas ainda não és digno do toque. Mas estás perto. Tão perto que quase tenho pena de ti.

Passou um dedo pela sua testa. Depois pela boca.

Hoje, foste alimento para o meu prazer. Um espelho. Um brinquedo sem permissão.

Virou-se. Foi até à porta. E antes de sair, lançou-lhe um último aviso:

Da próxima vez, vais ser testado como nunca antes. E só os que quebram sem fugir…são merecedores de um castigo mais doce.

E desapareceu. Mas o espelho ficou. E nele, ele viu-se. Ajoelhado. Respiração descompassada. Corpo em brasa. Alma entregue.

E no chão… um cartão com uma palavra manuscrita: “Preparado?”

 

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